Lochleven Castle: a “prisão entediante” da rainha Mary

Junho de 1567. Aos 24 anos de idade, a rainha da Escócia, Mary Stuart, também conhecida como Mary, Queen of Scots,é colocada em um barco e levada como prisioneira até um castelo isolado em uma ilha do Loch Leven. Ela já havia estado ali antes mas como convidada de honra. Desta vez, o lorde do castelo, Sir William Douglas, estava menos amigável.

Católica, em um país que rapidamente se tornava protestante, Mary não havia conseguido conquistar a lealdade dos nobres protestantes. Uma série de desventuras históricas e pessoais fez com que seu próprio meio-irmão a capturasse e a entregasse para os seus inimigos. Para piorar as coisas, Mary estava grávida, e deixou pra trás seu filhinho James, de cerca de um ano de idade.

Loch Ma Naire: o Lago com Poder de Cura​

Existe, no norte da Escócia, em uma região bastante remota e desabitada, um pequeno lago chamado Loch Ma Naire – ou Loch Mo Naire.

Loch Ma Naire. Foto: Richard Webb

Existem duas histórias principais sobre este lago. Uma delas conta que “Ma Naire” era uma antiga deusa local, e que este lugar já era sagrado muito antes do cristianismo. Por centenas de anos, peregrinos vinham de toda a região das Highlands, esperançosos de cura.

Outra, mais recente, diz que o lago adquiriu seu poder de cura por causa de uma pedra sagrada que pertencia a uma mulher local. Ela era uma espécie de bruxa/curandeira, que possuía sexto sentido e usava essa pedra para curar pessoas. A fama da pedra chegou aos ouvidos de um lorde da região, que quis roubá-la. A mulher pressentiu que ele viria, fugiu, e jogou a pedra no lago.

“Bandido” na Escócia

No supermercado de uma cidade vizinha, aqui na Escócia, um sujeito passou correndo e quase tropeçou no nosso carrinho de compras. Ficou atrapalhado com isso, desviou, e parou em seguida, olhando para o segurança que estava logo à frente, se movendo na nossa direção.

“Você não está autorizado a me revistar!”, o sujeito gritou pra ele. O segurança não respondeu e abriu os braços, pra impedir a passagem dele. O sujeito correu para o outro lado, tentando desviar, mas foi detido por outros dois homens. O segurança, tentando ser discreto, prendeu as mãos dele com algo e levou-o para o outro lado do supermercado. 

Fantasmas do Castelo de Edimburgo: The Lone Piper

A Escócia é um dos países mais mal assombrados do mundo. E Edimburgo é considerada a cidade mais assombrada da Escócia. Dizem que, quando se caminha pela cidade velha, nunca se está a mais de um metro de distância de um corpo enterrado. 

E o Castelo de Edimburgo, construído no topo de um vulcão extinto, é considerado o lugar mais assombrado da cidade. Escavações arqueológicas encontraram evidências de que o terreno onde hoje fica o castelo era habitado desde pelo menos 850 a.C, e inúmeras fortificações foram construídas ali. O lugar é tão antigo que antes mesmo de ser mencionado em documentos históricos, ele já estava incluído em mitos e lendas antigas. 

Um poema do século VII menciona que no local havia o “Castelo das Donzelas”, um santuário para as “Nove Donzelas”, uma das quais era Morgana le Fay, a irmã feiticeira do Rei Arthur. Foi mais ou menos nessa mesma época que a cidade de “Din Eidyn” foi tomada pelos ingleses e renomeada “Edinburgh”. 

Honestidade: no Brasil, na Escócia, na vida.

Eu cresci no Brasil, acostumada a ver as pessoas reclamando da corrupção, da bagunça, de como nada funciona. Acostumada, como a maioria, com o “jeitinho”, com a malandragem, com o “rouba mas faz”, com o “achado não é roubado”. “O mundo é dos espertos”, e os honestos, por consequência, são os trouxas que nunca que são bem.

Felizmente, como muitos de nós, fui educada para fazer diferente. Minha mãe costuma dizer que não existe meia honestidade; ou se é inteiramente honesto, inclusive nas pequenas coisas, ou não se é. Fui ensinada a devolver o troco errado, a tentar encontrar o dono da carteira perdida, e a pagar cada centavo que devo. Mas também fui ensinada a “não dar bobeira” e a “ficar esperta”, pra não “cair no conto do vigário”.

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