Fotos da caminhada de domingo, pela praia de Kingsbarns e pelo bosque do Cambo Estate, que ficam perto de St Andrews. A paisagem já está ficando mais invernal, mais seca. O dia rendeu muitos cliques bonitos!
Categoria: Fife Page 3 of 4
Alexander III era rei da Escócia no século XIII, e um dos seus grandes feitos foi conseguir, depois de muitas guerras com o rei da Noruega, comprar as ilhas do oeste, que estavam sob controle nórdico há séculos (lembram da minha live no instagram, em Sutherland, onde expliquei isso?). Com isso, a Escócia recuperou quase a totalidade do seu território atual, a não ser por Orkney e Shetland, que permaneceram sendo territórios noruegueses até 1469.
Esta pedra é um dos únicos monumentos em forma de cruz da época dos pictos que ainda pode ser visto aqui na Escócia. O topo e os braços da cruz não existem mais, mas ainda é possível ver a arte entalhada na pedra. É de 900 a.C.
Algumas semanas atrás, eu fiz uma live, lá no instagram @vidanaescocia, falando um pouco deste assunto, que é bastante extenso, complexo, e me interessa bastante.
Todo mundo conhece o caso de Salem, nos Estados Unidos. Existem muitos livros, peças de teatro e filmes que recontam a história e trazem à tona a injustiça que as vítimas acusadas de bruxaria sofreram. Mas sabem quantas pessoas foram executadas em Salem? Vinte.
Na Escócia, de acordo com dados recentes do governo, aproximadamente 3500 pessoas, na imensa maioria mulheres, foram executadas como bruxas na Escócia entre 1560 e 1727.
Lilias Adie foi uma senhora vítima da caça às bruxas aqui na Escócia. Neste vídeo, eu contei um pouco da história dela:
As acusações contra Lilias surgiram quando algumas mulheres do vilarejo em que ela morava ficaram doentes ao mesmo tempo. Uma delas acusou Lilias, que foi imediatamente levada à presença do reverendo local, para confessar o seu crime. Apesar de ela ter alegado inocência, foi presa e interrogada todos os dias até, finalmente, “confessar”.
Eu expliquei na live sobre bruxaria na Escócia (vou postar o vídeo aqui, no blog, depois), que os escoceses se consideravam benevolentes e portanto a tortura por meio de dor física não era tão utilizada, mas eles torturavam de outras formas, e uma das mais comuns era deixar a suposta “bruxa” sem dormir por dias, o que certamente causava alucinações que deixavam as confissões muito mais coloridas.