Tive uma conversa super legal com o pessoal da Sassenachs BR, sobre a Escócia e sobre Outlander, confiram no link: https://sassenachsbr.wordpress.com/2017/07/13/sassenachs-podcast-04-entrevista-com-a-outlander-anelise-kaminski/
Não faz muito, a Silvia contou um pouco sobre o Dunnottar no post sobre os castelos de Aberdeenshire .
Ele estava no topo da minha lista de castelos para visitar (que é bem “comedida” e inclui cerca de apenas 90% dos castelos da Escócia) já há algum tempo e, agora que fui, ele passou a ocupar o topo da minha lista de castelos favoritos.
O Dunnottar é impressionante! O local, as ruínas, a natureza, o astral de todo o conjunto causam uma sensação mista de estar em um filme e estar no passado. Dá vontade de passar o dia todo por ali, andando pelos penhascos, pelas praias, explorando cada canto. O lugar é incrível mesmo, virei fã! 😍
O acesso requer disposição, pois é por um caminho íngreme de escadas, em uma espécie de ístmo entre os penhascos.
Uma das minhas maiores preocupações, que me gerava muita angústia ao mudarmos de país, era de como seríamos atendidos em caso de problemas de saúde. Essa questão se multiplicou por mil com uma criança de 1 ano de idade. Meu marido acha que eu exagero, penso sempre no pior. Concordo em parte, pois é verdade que como já presenciei muita coisa, casos muito graves, situações dramáticas e complexas, além de ter estudado, de uma maneira geral, doenças e suas complicações… sim, eu vejo o lado pior. Discordo do fato de achar que não se deve pensar nisso. O fato é que adoecemos, e algumas vezes de forma inevitável. Sofremos acidentes. Nosso corpo, em algum momento, padece. E nesse contexto de doença, o ser humano se enfraquece, se apequena, se fragiliza. Precisamos de ajuda. Nem sempre bolsa de água quente, chá e repouso resolvem. E não conhecer como essa ajuda a acontece pode ser desesperador.
Por exemplo,
Os escoceses são um povo de hábitos simples. Até um tempo atrás, festas infantis na Escócia nem eram comuns. Comemorava-se com um bolo depois do jantar, e olhe lá! Mas, hoje em dia, elas são bastante populares, e toda criança espera ter algum tipo de festinha em seu aniversário. As coisas continuam simples (ao menos quando se compara ao que estamos acostumados no Brasil), mas existem uma série de “regrinhas” de etiqueta que todo mundo espera que sejam cumpridas.
No Brasil, é muito comum que se faça uma festa no primeiro aniversário da criança. E, geralmente, acaba sendo um evento para adultos, porque a criança ainda não tem amigos próprios, e fica ali sem entender nada do que está acontecendo. Aqui na Escócia, as pessoas não veem muito sentido nisso. O mais comum é que se convide os avós, tios e primos (no máximo, mas muitas vezes nem isso) para um jantar ou almoço com um bolinho simples depois, em casa ou em um restaurante. E costuma ser assim até que a criança comece a frequentar a nursery, geralmente aos 3 anos de idade. Então, as primeiras “festas” mesmo acontecem depois dos 4 anos de idade, quando a criança já está na fase de ter amigos.
É possível fazer algo na escola, também. A mãe do aniversariante leva um bolo simples ou alguns cupcakes (que geralmente ela mesma fez, com a ajuda da criança) e, depois do lanchinho rotineiro, as professoras colocam uma velinha no bolo, todo mundo canta parabéns (sem bater palmas!) e pronto. As outras mães nem ficam sabendo, ninguém leva presentes, não há decoração, lembrancinhas, nada mais. A maioria dos aniversariantes também gosta de passar o dia com um “botton” de aniversário.
Artigo orginalmente publicado em:
http://www.brasileiraspelomundo.com/escocia-festas-de-aniversario-infantis-na-escocia-481457527
O Balvaird Castle não está no roteiro turístico de ninguém e nem é tão conhecido. É um castelo menor, sem grandes histórias incríveis (ao menos que a gente saiba), e fica escondidinho entre Perthshire e Fife. Mas sabe aquela história de “no meio do caminho havia uma pedra”? Então, neste caso, haviam muitas pedras em forma de castelo, e claro que parei pra conferir.
Ele foi construído no século XV, e era a moradia dos Murrays, que eram proprietários (lordes) de todas as terras ao redor. Foi habitado por eles por cerca de 160 anos, e depois trocado por um castelo maior (ah, a riqueza…!).

Caminho que leva até o castelo.