Operação London Bridge

Curto vídeo falando da Operação London Bridge:

Patriotismo expatriado

Amanhã é dia de St Andrews, uma data em que tradicionalmente se celebra vários aspectos da cultura escocesa. Em função disso, ontem à noite, os escoteiros jogaram golfe, comeram quitutes escoceses e praticaram cantar o hino informal da Escócia “Flower of Scotland”.

Então, esta manhã, o Pedro ainda estava no clima nacionalista escocês, cantando o hino, bem contente. Peguei o celular pra colocar o vídeo e ele poder conferir se a letra estava toda certa:

Cantamos juntos algumas vezes, e aí resolvi tocar o hino do Brasil pra ele. Contei que, quando era criança, muitas vezes cantava o hino na escola, antes das aulas, com a mão no peito, olhando pra bandeira e toda aquela coisa. Ele achou graça. Eu lembro de nem dar bola.

Remembrance Sunday

Há pouco mais de dois anos, o Pedro chegou em casa da escola me dizendo que precisava levar dinheiro no dia seguinte para comprar uma flor de papel. Me explicou que os meninos da sexta-série estavam vendendo, que era colorida e que ele precisava comprar porque quem tivesse a flor viveria para sempre. E ele queria viver para sempre, então precisava da tal flor de papel. Precisava levar dinheiro pros meninos da sexta-série urgentemente!! E não soube me dar mais nenhum detalhe ou explicação. 

Minha cabeça de mãe brasileira já pensou: “É golpe! ” E imaginei que os meninos da sexta-série estivessem passando a conversa nos pequenos. 

Falei pra ele que, na manhã seguinte, levariamos o dinheiro e ele me apontaria os supostos meliantes. Mas, assim que chegamos, vi uma poppy no peito de uma das crianças e entendi tudo. 

“Bloody Mackezie”, o poltergeist mais famoso de Edimburgo

Em dezembro de 1998, um mendigo andava rapidamente pelas escuras ruas da cidade velha de Edimburgo. Buscando um abrigo da chuva, que ficava cada vez mais forte e mais gelada, ele entrou no cemitério de Greyfriars e forçou a porta de um antigo mausoléu. Dentro, em meio à escuridão, ele retirou uma grade de metal que dava acesso a uma espécie de porão, e desceu por uma curta e estreita escada de pedra.

Foto: City of the Dead Tours

Susto em Ravenscraig e o Mauthe Doog

Outubro, mês de Halloween e de contar “causos” misteriosos. 👀

Este aconteceu comigo e com o Pedro, meu filhinho, nas ruínas do castelo Ravenscraig. Construído em 1460, este castelo é relativamente pequeno, e fica estrategicamente localizado no alto de um penhasco, de frente para o estuário de Forth. Nós já havíamos estado lá antes, mas desta vez voltamos com a minha mãe. O dia estava frio, nublado, e sem vento. 

O espaço das ruínas deste castelo basicamente se divide em duas partes: a torre principal e a parte aberta, onde antes ficavam construções térreas e onde o muro circunda a pequena parte do penhasco. Minha mãe estava nesta última parte, batendo fotos da vista para o mar, e eu estava seguindo o Pedro, que na época tinha 4 anos, pela parte ao redor da torre. Não há como entrar em lugar algum nesse castelo. Todos os acessos para o interior da torre estão fechados com grades, por segurança. 

O Pedro estava brincando de “eco”: ele parava em frente a uma porta dessas, fechada com grade, gritava “Helloo!!” e escutava o eco da voz. Fez isso em uma porta, em duas, e paramos em frente da terceira. Tudo escuro lá dentro, mas parecia ter um corredor ao fundo, à direita. Continuando a brincadeira, ele gritou “Hellooo!!!”

E o que ocorreu a seguir foi uma das coisas mais estranhas que já me aconteceu.

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