Muita gente tem me perguntado a quantas anda a campanha pela independência da Escócia.
Se o desenrolar atrapalhado do Brexit serviu de faísca para acender a campanha pela independência na Escócia, a epidemia atual foi como um balde de água fria. O coronavírus não só interrompeu o movimento independentista (fica inviável organizar “marchas”, encontros e demonstrações) como tornou sua discussão irrelevante no momento. O futuro de uma Escócia independente parece agora cada vez mais incerto e mais complicado, tanto na esfera nacional como na internacional.
Dica de filme recente e premiado que se passa na Escócia: aos 83 anos, Edie decide que nunca é tarde para realizar um sonho e resolve subir uma montanha famosa daqui. Ela conta com a ajuda de um jovem escocês da região, que se enche de paciência para lidar com ela.
O filme mostra paisagens lindas aqui da Escócia, e tem aquele tipo de história que acalenta o coração e faz a gente ter vontade de também sair por aí subindo montanhas ou, pelo menos, ter mais contato com a natureza.
Se você um dia passar pelas margens do Loch Shin, na região de Lairg, na Escócia, e avistar esta minúscula casinha em uma ilha igualmente minúscula, provavelmente vai ficar se perguntando o que cargas d’água ela faz ali e, mais ainda, quem cargas d’água mora ali (nem sei se ainda se usa a expressão “cargas d’água”… talvez eu esteja sendo muito velha na escrita, mas achei apropriada, com tanta água ao redor… e a casa certamente exigiu o transporte de uma carga, pela água, então… ok, parei, voltemos à casa).
Diz a lenda que a casa foi construída por um sujeito chamado Jock Broon, em 1824. Jock teria ganhado este pequeno pedaço de terra (com, por acaso, um lago ao redor) de um lorde local, por tê-lo ensinado a destilar whisky. Feliz por finalmente possuir um bocado de chão para chamar de seu, e querendo reforçar seu novo status de “insulofundiário” (inventei a palavra), ele resolveu construir uma casa no local, mas morreu logo em seguida, ao dar um tiro no próprio pé enquanto caçava. Ironia do destino: passou a vida inteira querendo uma casa própria e, quando consegue, pá! o tiro no pé.
Ao menos, esta é a história que está escrita em placas na cidade, fazendo com que turistas inocentes – que não leem este blog – acreditem que tudo isso aconteceu mesmo.
Muita gente que lê o blog me pergunta como fazer para conseguir morar no exterior. Então, resolvi reunir minha formação acadêmica em pesquisa com todas as minhas dicas e conselhos sobre o assunto em um despretensioso “guia de emigração”.
O título é propositalmente engraçado (quem me conhece sabe que eu não resisto! 😂) mas o conteúdo é sério e muito útil para quem pretende trilhar esse caminho.
Está cheio de informações sobre diferentes países e tipos de vistos, apontando caminhos para a emigração que talvez você nem conhecesse. Foi escrito de forma simples e bem-humorada, e está pontuado por algumas histórias pessoais, reflexões pertinentes e muitas dicas de como conseguir se mudar para outro país e se adaptar com sucesso. É um livro prático, mas também com muito coração. ❤️
Confiram, espero que vocês gostem! Está disponível nas versões “capa comum” e “Kindle ebook” (clique na versão que prefere, para comprar).
Capítulo 1: Por que fugir do Brasil? Capitulo 2: Reflexões Necessárias Capítulo 3: Para Onde Ir? Capítulo 4: Como ir? Cap 5: Preparativos Capítulo 6: Cheguei, e agora? Capítulo 7: O que vem depois
Hoje eu vou ensinar vocês a fazer cranachan (pronuncia-se ‘cranecan’), uma tradicional sobremesa escocesa que leva dois dos principais itens de consumo local: whisky e aveia.
Olhem que linda, eu que fiz!! E, se eu consegui, todo mundo consegue!!
Originalmente, essa receita era feita com queijo pastoso, caseiro, mas hoje em dia usa-se mais creme de leite batido, chantilly ou creme de coco, para uma versão vegana (e que fica, na minha opinião, melhor que a versão original). A aveia também era tostada e deixada em imersão no whisky durante a noite, o que aumentava ainda mais o teor alcoólico (fica aí a dica para quem estiver tendo um dia muito difícil e quiser arriscar sair cambaleando depois). A versão “caramelizada” também é frescura dos tempos modernos, mas eu gosto bastante da textura que cria.