Categoria: Curiosidades Page 13 of 18

Golpe do emprego na Escócia – Morrison Construction e AILSA Oil & Gas (entre outras)

Este post devia ter sido escrito meses atrás, quando a primeira pessoa me contatou perguntando sobre essa empresa, e contando que havia sido contratada pela internet, que estava super empolgada para vir para a Escócia, mas que antes de fechar o negócio e dar o pulo derradeiro, alguma pulga (abençoada) atrás da orelha fez com que me escrevesse perguntando o que eu achava. Mas só estou escrevendo agora, depois de ter sido contatada pela QUINTA pessoa que me contou a mesma história, do mesmo golpe. Então lamento o atraso neste post de utilidade pública e espero que ele ajude outras possíveis vítimas a ficarem de olhos bem abertos com relação a ofertas muito incríveis de trabalho no exterior. Porque o ditado “quando a esmola é demais, o santo desconfia” é verdadeiro na imensa parte desses casos.

Vamos ao golpe do emprego na Morisson Construction:

Primeiro, essa empresa existe mesmo, é grande e possui sede em vários lugares da Escócia. Mas, obviamente, qualquer um pode usar o nome de uma grande empresa pra aplicar golpes em nome dela.

A pessoa recebe um email apresentando a empresa e informando que estão recrutando e que precisam de pessoas que falem português (perdão pelo texto incompleto na imagem, mas é que recebi em print e veio assim):

The Bicycle Tree

Era uma vez um jovem escocês, de linda tez, que jogava xadrez e … Ok, eu não sei se ele jogava xadrez e nem como era a pele dele. Também não sei o nome dele mas, para fins literários desta história, vamos chamá-lo de John MacBike.

John levava uma vida pacata nos arredores do igualmente pacato vilarejo de Brig O’Turk, que fica dentro do Parque Nacional do Loch Lomond e Trossachs. O que significa que, quando John saía por aí com sua bicicleta, lá no início do século passado, ele provavelmente passava por paisagens assim:

Fonte: The Telegraph

Halloween em um pequeno vilarejo escocês

No ano passado, eu escrevi um post explicando um pouco sobre o Halloween na Escócia.  Mas, ao invés de sair para o guising (se fantasiar e pedir doces-ou-travessuras nas casas), nós havíamos ido a uma festinha de Halloween, na casa de amigos. Já este ano participamos de tudo: festa e guising.

A escola local organizou uma festa de Halloween, dias antes, para as crianças e os pais, e estava bem legal. Tinha todas as comidas e brincadeiras típicas de Halloween, a escola estava inteira decorada e os pais e as crianças capricharam nas fantasias. Tinha também um concurso de abóboras e de melhor fantasia.

“Direito de Vagar” – o que é?

Quando escrevi o post sobre o círculo de pedras que visitei em Aberdeenshire, mencionei um tal “direito de vagar”. Muita gente me pediu pra explicar melhor o que é isso. Posso ter passado a impressão que esse direito me autoriza a sair pulando cercas e invadindo propriedades privadas Escócia afora, mas a coisa não é bem assim.

O direito de vagar (em inglês: the freedom to roam), ou também chamado, em alguns países nórdicos, de “everyman’s right” , é o direito do público em geral a acesso a terras públicas ou privadas para recreação e exercício. Ele parte do pressuposto de que todas as pessoas têm o direito de desfrutar das belezas naturais do país, como por exemplo da vista do topo de uma montanha ou uma praia isolada. E se, para chegar até o topo dessa montanha ou até essa praia, a pessoa precisar passar por território privado, então ela tem esse direito, desde que siga as regras do Código e o faça com educação e bom senso.

Esse é um direito muito antigo no norte da Europa, e também existe em países como Finlândia, Islândia, Noruega, Suécia, Estônia, Letônia, Lituânia, etcs. Ele é mais ou menos restritivo dependendo das leis de cada local. Na Suécia, por ex, pode-se inclusive

Sendo mãe de criança pequena na Escócia – Parte 2: Como planejar a alimentação de uma criança pequena em outro país?

Depois que eu saí de casa, com 26 anos, fui morar sozinha e assim fiquei por mais ou menos 10 anos. Eu achava chato cozinhar só para mim e também passava muito tempo no hospital, fazendo as minhas refeições por lá mesmo. Além do mais, não fui daquelas pessoas abençoadas com dotes culinários, embora eu adore ler sobre comida e experimentar novos sabores. Aliás, no meu doutorado avaliei o efeito de algumas intervenções dietéticas sobre a saúde cardiovascular, mais especificamente, do azeite de oliva e da noz pecã.

Bom, quando a Milena chegou, piscou meu sinal de alerta sobre o assunto. Contei com a ajuda da minha sogra e da tia do meu marido (que foi babá da Milena por nove meses), que tinham muita habilidade na cozinha, durante a introdução alimentar. Além de observá-las pilotando o fogão, peguei meu caderninho de receitas e fui anotando tudo, até como cozinhar a couve-flor (esse era o meu nível!). Mas quando me vi sozinha em Aberdeen, com um mundo de opções à minha frente, bloqueei. Sem contar que a Milena ficou rejeitando qualquer tipo de comida que eu oferecesse durante as primeiras duas semanas. Um pavor. Uma noite, depois que eu havia passado umas duas horas na cozinha preparando arroz, lentilha, um franguinho e cenoura cozida e ela não quis nada, fui chorar no quarto.

Buscando inspiração

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