Burke e Hare

Hoje, eu vou contar a história dos serial killers mais famosos da Escócia. Para entendê-la, é preciso antes explicar que, no século XIX, Edimburgo estava se tornando um dos maiores centros de estudos médicos da Europa. O campo da anatomia estava a todo vapor.

Cena do filme “Burke and Hare”

O problema era que, segundo a lei escocesa da época, apenas corpos de prisioneiros, suicidas e não-identificados podiam ser usados para dissecação e estudo. E esses não eram suficientes para atender a demanda. Surgiu então uma nova profissão: a dos “ressurreicionistas”, que desenterravam corpos “frescos” dos cemitérios para vendê-los ilegalmente para os professores e pesquisadores da universidade. O preço pago por corpo dependia da estação, mas variava entre 7 e 10 libras (o que, na época, era um dinheirão!). 

Confusões sobre pertencimento

Quando nos mudamos para o vilarejo onde moramos agora, o Pedro tinha 3 anos. Ele dizia para as professoras e coleguinhas que era de “Edimbra” (Edinburgh, pronunciado como um local). Justo, havíamos mesmo vindo de lá, onde moramos por um tempo. E, embora eu explicasse, ele não tinha muita noção do que era o Brasil.

Aos 4 anos de idade, ele veio me contar sobre um coleguinha novo: 

“O Santiago nos contou que o pai dele é do Chile! Isso não é incrível?!!”, me disse, empolgado. 

“Mas, Pedro, e nós somos do Brasil, que é do lado do Chile, isso não é legal também? Você pode contar isso pra eles, que você é do Brasil”.

Lochleven Castle: a “prisão entediante” da rainha Mary

Junho de 1567. Aos 24 anos de idade, a rainha da Escócia, Mary Stuart, também conhecida como Mary, Queen of Scots,é colocada em um barco e levada como prisioneira até um castelo isolado em uma ilha do Loch Leven. Ela já havia estado ali antes mas como convidada de honra. Desta vez, o lorde do castelo, Sir William Douglas, estava menos amigável.

Católica, em um país que rapidamente se tornava protestante, Mary não havia conseguido conquistar a lealdade dos nobres protestantes. Uma série de desventuras históricas e pessoais fez com que seu próprio meio-irmão a capturasse e a entregasse para os seus inimigos. Para piorar as coisas, Mary estava grávida, e deixou pra trás seu filhinho James, de cerca de um ano de idade.

Loch Ma Naire: o Lago com Poder de Cura​

Existe, no norte da Escócia, em uma região bastante remota e desabitada, um pequeno lago chamado Loch Ma Naire – ou Loch Mo Naire.

Loch Ma Naire. Foto: Richard Webb

Existem duas histórias principais sobre este lago. Uma delas conta que “Ma Naire” era uma antiga deusa local, e que este lugar já era sagrado muito antes do cristianismo. Por centenas de anos, peregrinos vinham de toda a região das Highlands, esperançosos de cura.

Outra, mais recente, diz que o lago adquiriu seu poder de cura por causa de uma pedra sagrada que pertencia a uma mulher local. Ela era uma espécie de bruxa/curandeira, que possuía sexto sentido e usava essa pedra para curar pessoas. A fama da pedra chegou aos ouvidos de um lorde da região, que quis roubá-la. A mulher pressentiu que ele viria, fugiu, e jogou a pedra no lago.

“Bandido” na Escócia

No supermercado de uma cidade vizinha, aqui na Escócia, um sujeito passou correndo e quase tropeçou no nosso carrinho de compras. Ficou atrapalhado com isso, desviou, e parou em seguida, olhando para o segurança que estava logo à frente, se movendo na nossa direção.

“Você não está autorizado a me revistar!”, o sujeito gritou pra ele. O segurança não respondeu e abriu os braços, pra impedir a passagem dele. O sujeito correu para o outro lado, tentando desviar, mas foi detido por outros dois homens. O segurança, tentando ser discreto, prendeu as mãos dele com algo e levou-o para o outro lado do supermercado. 

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