Hoje, eu vou contar a história dos serial killers mais famosos da Escócia. Para entendê-la, é preciso antes explicar que, no século XIX, Edimburgo estava se tornando um dos maiores centros de estudos médicos da Europa. O campo da anatomia estava a todo vapor.

O problema era que, segundo a lei escocesa da época, apenas corpos de prisioneiros, suicidas e não-identificados podiam ser usados para dissecação e estudo. E esses não eram suficientes para atender a demanda. Surgiu então uma nova profissão: a dos “ressurreicionistas”, que desenterravam corpos “frescos” dos cemitérios para vendê-los ilegalmente para os professores e pesquisadores da universidade. O preço pago por corpo dependia da estação, mas variava entre 7 e 10 libras (o que, na época, era um dinheirão!).