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Festa de aniversário infantil na Escócia

Os escoceses são um povo de hábitos simples. Até um tempo atrás, festas infantis na Escócia nem eram comuns. Comemorava-se com um bolo depois do jantar, e olhe lá! Mas, hoje em dia, elas são bastante populares, e toda criança espera ter algum tipo de festinha em seu aniversário. As coisas continuam simples (ao menos quando se compara ao que estamos acostumados no Brasil), mas existem uma série de “regrinhas” de etiqueta que todo mundo espera que sejam cumpridas.

No Brasil, é muito comum que se faça uma festa no primeiro aniversário da criança. E, geralmente, acaba sendo um evento para adultos, porque a criança ainda não tem amigos próprios, e fica ali sem entender nada do que está acontecendo. Aqui na Escócia, as pessoas não veem muito sentido nisso. O mais comum é que se convide os avós, tios e primos (no máximo, mas muitas vezes nem isso) para um jantar ou almoço com um bolinho simples depois, em casa ou em um restaurante. E costuma ser assim até que a criança comece a frequentar a nursery, geralmente aos 3 anos de idade. Então, as primeiras “festas” mesmo acontecem depois dos 4 anos de idade, quando a criança já está na fase de ter amigos.

É possível fazer algo na escola, também. A mãe do aniversariante leva um bolo simples ou alguns cupcakes (que geralmente ela mesma fez, com a ajuda da criança) e, depois do lanchinho rotineiro, as professoras colocam uma velinha no bolo, todo mundo canta parabéns (sem bater palmas!) e pronto. As outras mães nem ficam sabendo, ninguém leva presentes, não há decoração, lembrancinhas, nada mais. A maioria dos aniversariantes também gosta de passar o dia com um “botton” de aniversário.

As festas de aniversário podem ser feitas em casa, em salões de igrejas, parques infantis (de soft play, por exemplo), em restaurantes, cafés, etc. Quase todos os locais frequentados por crianças possuem disponibilidade para festas. Mas a maioria comemora em casa mesmo.

Geralmente, os pais perguntam para a criança quem ela quer convidar, ou convidam só os amiguinhos mais próximos. Já ouvi falar de uma regrinha que diz que o número de convidados deve ser a idade da criança +1, mas nem todo mundo segue isso. Nada de convidar a turma toda da escola, mas cuidam para não excluir apenas alguns, ou seja, convidam menos da metade da turma. Ou se faz uma festa conjunta, quando os aniversários são próximos e as crianças são amigas e, aí sim, podem convidar toda a turma.

Os convites são enviados com pelo menos um mês de antecedência, e é fundamental (quase obrigatório) confirmar presença. Dependendo da festa, o convite avisa como a criança deve se vestir (fantasia, roupa de chuva, etcs). As horas de início e fim são cumpridos à risca: geralmente são duas horas de festinha, e apenas para as crianças. Os pais dos convidados não ficam, e voltam só para buscá-los (pontualmente!) ou, como já vi muito por aqui, chegam nos 15 minutos finais, para a hora do bolo e parabéns (mas só se isso estiver escrito no convite).

Artigo orginalmente publicado em:

http://www.brasileiraspelomundo.com/escocia-festas-de-aniversario-infantis-na-escocia-481457527

Boas razões para visitar a Catedral de Aberdeen

1. Fica no coração da cidade

Após chegarmos em Aberdeen, passaram-se duas semanas para eu me recuperar do choque inicial e para que o tempo ficasse firme o suficiente para eu criar coragem para ir caminhando até o centro da cidade. Um dia frio, mas bastante ensolarado, dia 25 de dezembro de 2015. O nosso destino era caminhar pela Union Street, a grande avenida da cidade. Ao entrarmos nela, logo nos deparamos com um enorme pórtico de granito, com árvores muito altas, que naquela época de inverno, encontravam-se desnudas. Ao fundo, a catedral (aqui chamada The Mither Kirk ou The Mother Church) da cidade, a Kirk of Saint Nicholas, com as típicas torres pontiagudas de estilo gótico. O jardim, que as pessoas ocupam como praça, era algo peculiar: um cemitério!

Foto: Silvia Garofallo

Animais na Escócia

Se tem uma coisa que me chamou a atenção aqui na Escócia, foi a situação dos animais. No Brasil, eu estava acostumada a ver muitos cachorros e gatos de rua (e a levá-los pra casa também, muitas vezes). Mas, aqui, ainda não vi nenhum. Se vê  gatos andando pela rua, mas todos de coleira, o que significa que têm donos e estão dando uma voltinha.

Aliás, no Brasil, eu não deixava nunca meus gatos terem acesso à rua. Existia o  risco de atropelamento, e de pessoas que maltratam, dão carne com veneno, jogam pedra, tacam fogo…. Tudo porque o coitado do gato pulou no quintal da pessoa, ou chegou perto. Quem é envolvido com a causa animal sabe dos horrores que infelizmente ainda existem no nosso país, frutos da ignorância e da falta de compaixão.

Eu trouxe meus 4 gatos para a Escócia, e ainda não os deixo sair. Mas os gatos da vizinhança passeiam pelo nosso quintal todos os dias, e meus gatos ficam olhando, pela janela, indignados com tamanha ousadia. Ele vão por tudo e, quem gosta, faz carinho, dá comida (o gato da vizinha é alimentado em 3 casas diferentes) e quem não gosta, simplesmente ignora.

Essa falta de animais de rua é tanto resultado da mentalidade mais educada daqui quanto de políticas públicas de controle de animais. Claro que existem problemas, e vários abrigos de animais pedindo contribuições. Mas nem se compara à situação do Brasil.

Post do Dia Nacional do Unicórnio!

Quem acompanha o blog há mais tempo, já me viu falar bastante do unicórnio. Arrisquei uma teoria sobre os motivos de o unicórnio ser o animal nacional da Escócia, e tenho uma coleção de fotos de unicórnios que encontro pelas minhas andanças país afora:

Dez observações despretensiosas sobre moda e beleza em Aberdeen

Não que eu seja do tipo super ligada em moda e tendências, pelo contrário, me dei conta que desligar um pouco dos apelos estéticos pode ser libertador… e essa foi uma, das muitas, experiências aqui na Escócia.

1- Roupas adequadas

Primeiramente me dei conta, obviamente, que minhas roupas de inverno gaúchas não enfrentavam o vento escocês. Sentia tanto frio, que eu procurava roupas olhando o seu avesso: “Tem pelinho? Fleece? Pena de ganso? Esquenta de verdade?” … mas devo confessar que com as minhas primeiras peças não cheguei ao resultado esperado de não sofrer com aquele ar gelando os ossos… foram muitas toucas, luvas, meias, pantufas, em aquisições desesperadas e não satisfatórias.
Pouco a pouco fui abandonando a elegância e buscando conforto. Devo confessar que fui um pouco além do que deveria…. mas agora saio bem alegre pelas ruas de Aberdeen. Investi num casaco bem quente, à prova de água e vento, coloco minha touca de lã forrada que cobre as orelhas, uma manta tipo gola de lã com pelinho dentro, luvas de couro, calça de lã e botas… ufaaa…

2- Acessórios

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