É muito comum, no folclore local, que lendas associem menires pré-históricos a “gigantes petrificados”. A “Stane O’ Quoybune”, que fica nas Ilhas Orkney e tem 4 metros de altura, é uma dessas “pedras-gigantes” que dizem já ter sido um gigante real.
Mas, aparentemente, o gigante não petrificou totalmente porque, segundo a lenda, todos os anos, à meia-noite do dia 31 de dezembro, essa pedra se move até um lago que fica próximo e mergulha sua ponta nele, para beber sua água gelada.
Mas tem um detalhe mórbido nesse inocente passeio da pedra para saciar sua sede: quem presenciar esse fenômeno não vive para ver outro ano. Coincidência ou não, alguns desafortunados já foram mesmo encontrados mortos perto da pedra, na manhã do dia primeiro, e sobram histórias de céticos que pagaram pra ver e se deram mal.
Uma dessas histórias conta que um jovem, não acreditando na lenda, saiu para ver a pedra um pouco antes das 12hs. À medida que o tempo passava, e chegava mais perto da meia-noite, ele foi se sentindo aterrorizado, tomado por uma sensação estranha, e perdeu a consciência, sendo encontrado pelo amigos no dia seguinte. Ele não soube afirmar se teria sido um sonho ou uma lembrança confusa, mas disse que a pedra bateu nele e o derrubou. Teve sorte, eu diria. A pedra parece ter sido menos benevolente com os outros.
Seja como for, tem tanto lugar pra passar o ano novo, né gente? De repente é uma boa não passar perto dessa pedra bem nesse dia. Deixemos a coitada dar seu rolê em paz, sem ninguém bisbilhotando, não custa…
Mas confesso que tenho uma grande curiosidade: como é que a dita-cuja mergulha só a ponta no lago? Ela consegue se dobrar, nesse momento tão mágico e especial? Ou será que levita e aí vira de cabeça pra baixo? Ou daria goles rápidos, utilizando-se de saltos-pirueta? E esse “caminhar” dela, seria em pulinhos ou em movimentos laterais alternantes? Ou será que ela “deita e rola”??? E será que essa raiva assassina dela não é porque esses humanos, que se movem muito mais fácil e rapidamente, ficam só olhando, ao invés de ajudá-la e trazer um copo d’água? São tantas perguntas… acho que vou ter que ir lá pra ver!!!
Maria José
Gostei da história, eu no teu lugar, colocaria câmeras de vigilância no dia 31, filmando 24 horas,aí descobriríamos a forma que ela usa, para saciar sua sede
Maria Elizabeth Vieira Correia
Adoro essas histórias
Acho fantástico