Muita gente conhece a música “The Skye Boat Song” como “a música de abertura de Outlander”. Mas ela é, na verdade, uma música folclórica escocesa do século XIX, que conta a fuga do Bonnie Prince Charlie, após a Batalha de Culloden, em 1746. O compositor de Outlander é escocês, conhecia a música desde sempre e adaptou a letra para combinar com a história do seriado.
Fãs de Outlander também certamente conhecem o personagem principal da música original, o Bonnie Prince Charlie.
Vou ser sincera e dizer que não acho que a retratação que foi feita dele, na série, foi justa. Nela, ele aparece como um homem predominantemente mimado, arrogante, fraco e egoísta. E, se ele fosse, de fato, assim, não teria conseguido mobilizar todo o suporte que teve, ou completado a cansativa odisseia de superar distâncias e circunstâncias extenuantes, tanto física como emocionalmente.
Poucos de nós chegariam tão longe. Poucos de nós teriam a coragem e a determinação que ele teve. Eu sei que eu não teria. Eu provavelmente teria desistido muito antes de botar os pés na Escócia, então não quero nem pensar em como me retratariam… 😅
Muitos historiadores argumentam que essa imagem “fraca” que se fez dele na mídia é um fruto persistente da propaganda negativa pós-revolução. Mas está na hora de pararmos, olharmos para a história, e admirarmos um homem que não só era bonito (“bonnie”, em escocês) mas também absurdamente corajoso e estupidamente humano, o que me ajuda ainda mais a admirá-lo.
Ok, eu sei o que vocês estão pensando: ele não parece bonito o suficiente para ter ganhado o título de “bonnie”. Bom, aí, das duas uma: ou os pintores não conseguiram fazer jus à tanta beleza, ou as pessoas da época tinham um padrão de beleza diferente do nosso. Porque todo mundo insistia em dizer que ele era lindo, atlético, charmoso. As mulheres da época o descreveram, em cartas, como sendo um “presente do céu”, “a perfeição suprema”, “uma benção divina”. E quem somos nós para discordar de quem o viu pessoalmente e não conseguiu mais parar de suspirar e escrever sobre ele, não é mesmo? Então, se for ajudar no decorrer da narrativa, imagine-o com o rosto de algum galã de sua preferência, mas acredite: ele era “um pão” (também sou antiga).
Enfim, esse presente do céu era neto de James VII, o rei britânico exilado que ainda tinha apoiadores por aqui (por isso “jacobitas”, de “Jacob” = James). Em 1688, ele foi deposto na chamada Revolução Gloriosa, e o Parlamento britânico colocou, para substituí-lo, William de Orange e sua esposa Mary, que era sua filha mais velha. Ou seja, na verdade, o trono ainda estava em família (com o genro), mas foi um ato considerado injusto já que, pela regra, era o pai do Bonnie Prince Charles, que também se chamava James, que deveria ter herdado o trono.
E assim, nosso galã, que nasceu no exílio, em Roma, cresceu acreditando em seu direito divino como rei. Cresceu escutando que ele era a última chance da família e que, um dia, deveria retomar o trono das mãos dos usurpadores. Cresceu com a certeza de que era esse o seu destino, sua maior missão, e cresceu se preparando para isso.
E parecia que seu momento havia chegado, quando a França ofereceu-lhe navios e um exército para uma invasão à Inglaterra (porque a coisa era sempre assim: quando batia um tédio de croissants, eles resolviam invadir a Inglaterra. E vice-versa). E lá foram eles, franceses entediados com Charles no comando.
Mas, antes que pudessem chegar, uma tempestade afundou a maior parte da frota, e os sobreviventes (nosso lindão entre eles) tiveram que voltar para a França. O rei francês, compreensivelmente, disse que não tentaria novamente, e não poderia mais ajudar o Bonnie.
Para muitos, a coisa teria terminado por aí. E, claro, muitas vidas teriam sido poupadas. Mas a história seria outra. Charles não desistiu, e resolveu que iria, sozinho, invadir a Inglaterra (vamos admirar isso, minha gente, por favor!). Dava para contar nos dedos a quantidade de pessoas que estavam apoiando a causa, nesse momento, mas depois de um ano inteiro pedindo, implorando, usando todo o seu charme para conseguir dinheiro emprestado (ah, e que charme, segundo dizem…), e depois de penhorar as joias da família, ele conseguiu dinheiro para o novo plano. Comprou armas, munições, contratou centenas de homens para lutar, mandou avisar os jacobitas da Escócia que estava chegando e que iria liderá-los em uma revolução (eles riram, provavelmente) e embarcou em um dos dois navios que conseguiu.
Desta vez não teve tempestade, mas uma armada inglesa, que os atacou e destruiu um dos navios e fez um estrago tremendo no outro.
E assim que, em 23 de julho de 1745, aos 24 anos, Bonnie Prince Charles chegou na pequena ilha escocesa de Eriskay, com o que sobrou do seu navio e na companhia de sete homens leais. Sim, você leu direito. Ele chegou na Escócia com apenas sete homens. Os “Sete de Moidart”. Existe um monumento natural em homenagem a eles, em Kinlochmoidart.
O primeiro escocês que eles encontraram, Alexander MacDonald of Boisdale, não foi nada receptivo, e lhe disse: “Vá para casa!”. Charlie respondeu “Eu voltei para casa”. E era, em parte, verdade, pois Charlie também era parte escocês, tetraneto de Mary Stuart, a última rainha escocesa. Mas os MacLeods e outros chefes da Ilha de Skye também torceram o nariz para ele e deixaram claro que não moveriam um dedo pela causa.
Charles seguiu adiante, com seus sete homens, conversando com todos e tentando conseguir apoio. Os MacDonalds de Glencoe foram um dos primeiros clãs que se mostraram dispostos a lutar contra o rei. É possível que o ressentimento pelo Massacre de Glencoe explique tal disposição. Os MacDonnels também acharam a ideia interessante. E assim, aos poucos, andando muito, conversando mais ainda (apesar de ter sido criado na Italia, Charlie falava um inglês perfeito e fluente, e mesmo um pouco de Old Scot – dialeto escocês), ele foi fazendo alguns amigos, que lhe prometiam que iriam conversar com tal e tal chefe de clã para conseguir o apoio que ele precisava.
Mas quando chegou em Glenfinnan, onde supostamente se encontraria com seus apoiadores, Charlie estava exausto e pessimista. Apesar dos seus esforços, ele não havia feito muito progresso em conseguir um exército. Ali, às margens no Loch Shiel, com seus Sete leais e mais meia-dúzia de MacDonalds (os homens, não os lanches), ele esperou, mas o tempo passava e nem sinal do exército que seus amigos haviam prometido. Parecia o fim. Ele não teria nenhuma chance de invadir a Inglaterra sem um exército, e ele sabia disso. Havia ido tão longe, passado por tanta coisa, para terminar sozinho em um frio vale escocês.
De repente, escutou um barulho estranho, vindo de longe, e que foi ficando mais próximo. Gaitas de foles. Dezenas. E, atrás delas, centenas de homens chegavam, com seus kilts e tartans, para prometer lealdade àquele que prometia ser seu futuro rei, seu verdadeiro rei. Confesso que, nesta parte, eu sempre me emociono, porque eu imagino não só o que ele sentiu, naquele momento de desamparo total, ao ver os escoceses chegando, como também toda a esperança que havia naquele gesto de apoio desses escoceses.
Estava inaugurada a revolta jacobita. Em um mês, eles tomaram Edimburgo e, quatro dias depois, tiveram uma vitória surpreendente em Prestonpans, contra a única tropa inglesa que havia na Escócia. Agora, Charlie estava em controle de toda a Escócia, e passou algumas semanas no Palácio de Holyrood, em Edimburgo, descansando, reforçando alianças e admirando os retratos de seus antepassados.
É um erro pensar que todos os escoceses estavam ao seu lado. A maioria não o apoiava mas também não nutria simpatia suficiente pelo rei para lutar contra ele. A Escócia havia, portanto, sido fácil. O próximo passo era marchar até Londres, com seu confiante exército de jacobitas.
Eles foram rápidos, e acumularam vitórias, chegando até Derby, tão perigosamente perto de Londres que dizem que o rei George II se preparou para fugir.
Mas, ali, os escoceses encontraram um exército maior, mais profissional e muito melhor armado, e tiveram sua primeira derrota, forçando-os a recuar (chegaram tão perto….). Charles chorou de raiva, segundo relatos, mas concordou que deveriam voltar para a Escócia, para pelo menos garantir o controle no norte.
A viagem de retorno não foi fácil. Estavam com poucos mantimentos, e os moradores dos locais por onde eles passavam eram geralmente hostis com eles. Já na Escócia, uma mílicia organizada em Glasgow se juntou às forças do rei para lutar contra os jacobitas (de novo reforçando que não se tratou de uma guerra entre “ingleses e escoceses”). Mais batalhas se seguiram. Ganharam a de Falkirk mas perderam todas as seguintes. Em uma delas, os jacobitas só não foram completamente dizimados porque uma névoa surgiu de repente e permitiu que eles fugissem.
Quando chegaram em Culloden, eles já estavam semi-acabados. Cansados, fracos, sem comida ou armamentos suficientes, os jacobitas estavam em número muito menor ao crescente exército do governo que se preparava para derrotá-los. Um dia antes da batalha, a ideia desesperada de atacar os ingleses à noite, invadindo o acampamento deles, foi um fracasso e só serviu para cansar mais ainda os homens que ainda estavam, apesar de tudo, dispostos a lutar pelo Bonnie Prince Charlie.
Na manhã da batalha, contrariando o conselho de soldados mais experientes, Charlie ordenou que a batalha fosse travada de qualquer jeito. E de qualquer jeito ela foi. Aos trapos, com armas precárias, os jacobitas (entre eles, não só escoceses, como também, a essas alturas, ingleses, irlandeses e franceses) foram derrotados por um exército maior e mais bem equipado.
A última batalha travada em solo britânico, em 16 de abril de 1746, terminou com tanto sangue que o general inglês ficou conhecido como “o açougueiro”. Estava providenciado o exemplo.
Como punição, o governo britânico determinou o fim do sistema de clãs, não importando de que lado o clã estivesse (sim, muitos clãs lutaram contra os jacobitas). Outros elementos da cultura highlander foram proibidos, como o tartan, o kilt, a língua gaélica, e a gaita de foles. Por muito tempo, os escoceses usavam calças na cidades mas, quando chegavam perto de casa, onde sabiam que não seriam vigiados, vestiam o kilt novamente.
Charlie sobreviveu a batalha, e conseguiu escapar. A fuga, vestido de mulher, com a ajuda de Flora MacDonald, ficou eternizada na música “The Skye Boat Song”, cuja letra original está neste vídeo:
Em português (tradução minha):
Apresse, lindo barco, como um pássaro voando Adiante, marinheiros choram. Leve o rapaz que nasceu para ser rei Sobre o mar até Skye Alto o vento uiva Alto as ondas rugem Trovões rasgam o ar Confundindo nossos inimigos Fique na praia Eles não se atreverão a seguir Apresse, lindo barco, como um pássaro voando Adiante, marinheiros choram. Leve o rapaz que nasceu para ser rei Sobre o mar até Skye Muitos o rapaz lutou naquele dia A espada trabalhou bem Quando a noite caiu Silenciosamente deitavam Mortos no campo de Culloden Apresse, lindo barco, como um pássaro voando Adiante, marinheiros choram. Leve o rapaz que nasceu para ser rei Sobre o mar até Skye Embora as ondas levantem Suave vai dormir O oceano é uma cama real Balançando no fundo Flora vai cuidar Da sua cabeça cansada Apresse, lindo barco, como um pássaro voando Adiante, marinheiros choram. Leve o rapaz que nasceu para ser rei Sobre o mar até Skye
Havia mais um verso, originalmente (foi retirado depois), que cantava assim:
Queimaram nossas casas Exílio e morte Espalharam os homens leais No entanto, antes que a espada fique fria na bainha Charlie voltará
Mas Charlie, que depois conseguiu escapar para a França (existe um monumento de pedras marcando o local de onde ele partiu), nunca mais retornou. Passou o resto de seus dias em raivosa depressão e bebendo mais do que devia.
Flora MacDonald ficou presa na Torre de Londres por seis meses, por ter ajudado o príncipe. É possível visitar seu túmulo, na Ilha de Skye. Já o “rapaz que nasceu para ser rei”, mas nunca foi, apesar de ter conseguido o impensável e ter mexido com os corações de seus apoiadores, está enterrado no Vaticano, na Basílica de São Pedro, junto com seu pai.
“The Skye Boat Song” não foi a única canção a ser feita em homenagem a ele. Dizem que a o hino “Oh Come All Ye Faithful” e a canção irlandesa “Mo Ghile Mear” também foram feitas para ele, bem como inúmeros poemas locais.
Se os jacobitas o considerassem um fraco, mimado e idiota, não teriam ido tão longe por ele. Não teriam deixado seus lares e arriscado suas vidas para ajudar o príncipe a lutar, a se esconder, a fugir. Ninguém o traiu pela recompensa de £30.000 que havia pela sua sedutora cabeça (um valor “milionário” para a época).
Contam que, uma vez, em uma taverna em que ele estava, tropas do governo entraram e disseram saber que o príncipe fugitivo estava ali. Informaram que, ou ele se entregava, ou matariam todos. Antes que ele pudesse pensar, um escocês qualquer se levantou e disse “Eu sou o Bonnie Prince Charlie, podem me levar”. Esse tipo de lealdade não se conquista facilmente.
E é por tudo isso, e por muito mais, que a imagem que eu tenho deste personagem histórico é de um homem muito mais forte e mais nobre do que o seriado faz parecer, apesar da performance incrível do ator. Ele pode não ter sido um líder perfeito, pode ter errado muitas vezes, mas a grandeza do que ele tentou, e quase conseguiu, não pode ser minimizada. E não foi, como a canção folclórica demonstra.
E agora, com o sucesso de Outlander, milhares de pessoas no mundo inteiro conhecem a música que tem sido, por muito tempo, um ode à coragem do rapaz que nasceu para ser rei. E que quase conseguiu.
Helen Daneres
Simplesmente chorei com seu texto. Quandp estive na Escocia eu passei por Culloden mas não tivemos como parar pois já era bem tarde. Mas sempre me emociono com a história desta batalha e do heroísmo desses escoceses que lutaram por seu rei. Amei seu texto.
Anelise
Obrigada, Helen!! Eu também me emociono com essa história, acho que ela é de uma grandeza e de uma importância que são até difíceis de nossas mentes modernas em vida confortável assimilarem. E com imensos exemplos de coragem, persistência e lealdade. Que bom saber que consegui passar, no texto, um pouco do que sinto por essa história. Obrigada por ler e comentar!
Vania
Lindo texto, excelente explicação da história. Faz com que fiquemos mais apaixonados pela série.
Carla Oliveira
Amei o texto !! Eu q sou uma apaixonada pela série e me apaixonei pela Escócia adorei saber um pouco mais. Na Série, apesar da retratação mais mimada, tem uma fala de Jamie em q diz, reforçando seu texto, q Bonnie Prince é um homem bom, honrado e muito corajoso, bem diferente do q rapaz mimado q vêem.
Iracema
Mais um texto emocionante sobre essa brava gente, Anelise! Brava!
Marina Pereira
Amei, lindo o texto
Luzinete Melo
Que texto maravilhoso e muito bem escrito. Sou apaixonada pela Escócia agora ainda mais. Obrigada Parabéns!
Kleidy klipper Bahiense
Amei seu textoMuito bem escrito e emocionante!!!♥️
Anelise
Obrigada!!
Daniela
Linda História, adoro o modo que você escreve de forma clara e inteligente. Poderia ser uma excelente escritora.
Obrigada por compartilhar.
Ana Luiza Costa
Texto FANTÁSTICO!
Me fez viajar no tempo.
Obrigada Anelise!
Keli
Fascinante….a história da Escócia…mexe lá dentro…da um aperto no peito misturado com ternura inexplicável….Obg Anelise por nos fazer sentir essa vibração
Anelise
Obrigada você, Keli, por ler e responder. Fico feliz que tenha gostado. 🙂
Vanessa Biezus
Nossa, que coisa linda! Não vejo a hora de conhecer cada cantinho da Escócia.
Eu fiquei totalmente decepcionada com a característica do personagem mesmo haha Que bom saber que ele não era, de fato, assim como na série.
Obrigada por este texto incrível, Anelise!
Beeijos! Vane (Mala de Garupa)
Anelise
Oi Vane, obrigada por ler e comentar! Realmente, o personagem da vida real é muito mais interessante e admirável que o série. Ainda bem! Beijos!!
Cristina Damiani
Excelente texto !! Quando estive na Escócia pude visitar esses lugares menos a ilha de Skye. Aquele país transpira história e eu amo isso
Alex Rafael
Excelente análise das ações do Príncipe Charles Stuart, parabéns!
Estive na Escócia em novembro de 2022, fui a muitos lugares históricos, mais sem dúvida o local mais esperado foi o Campo de Batalha de Culloden.
Nunca vou me esquecer das pedras com os nomes dos Clãs que participaram da batalha, fiquei muito emocionado, sou apaixonado pela Escócia e sua história.
Minha continência aos bravos combatentes Highlanders, bem como o seu comandante Charles Stuart, a coragem deles será lembrada para sempre.
Fernanda Salmeron
Oi.. descobri seu blog por acaso.. Adorei o seu texto, me emocionei muito.. Com
Certeza seguirei o seu blog a partir de hoje. Bjs
Anelise
Oi Fernanda, que bom que você gostou! Obrigada por ler e comentar!
VIVIANE DE OLIVEIRA
Que texto maravilhoso! Te conheci na live da Leka. Comecei a te seguir e a hora estou lendo seu blog. Estou cada vez mais apaixonada pela Escócia e confesso q comecei a me interessar depois de Outlander. Obrigada por tantas informações preciosas. Me sinto na Escócia. Bjus
Anelise
Oi Viviane, que delícia ler isso, obrigada!! É muito bom saber que o objetivo de conseguir transportar as pessoas para cá, com palavras, está sendo atingido. A Escócia é linda, venha quando puder. Obrigada por ler e comentar.
Elisabeth
Muito interessante!! a série não retrata realmente quem ele foi. Gostei bastante da explicação, bem completa e podemos agora entender um pouco mais dos movimentos até chegar na luta de Culloden.
Parabéns!!
Anelise
Obrigada!! Acho justo fazer esta retratação dele aqui, né? E que mais pessoas busquem conhecer a verdadeira história, porque ela é linda! Obrigada por ler e comentar!
Ana Lúcia
Adorei, texto esclarecedor, muito bem escrito, sem ser tendencioso. A autora pode pensar na carreira literária ou jornalística.
Anelise
Muito obrigada!!!
Carla Maria Botelho
Parabéns pela pesquisa !!! Uau, como é bom conhecer os dois lados da História. Sua pesquisa valeu muito à pena ser lida. Até pq agora, somos tão apaixonadas pela Escócia por conta de Outlander, que tudo que diz respeito a sua História e todos que participaram dela nos emociona e nos faz sempre querer saber mais.
Anelise
Obrigada, Carla! Que bom que vocês gostaram, achei que valia a pena contar esta história. Beijos!
Marcia
Adorei teu texto. Nao conhecia teu blog, mas quero passar a seguir! rs rs
Vc escreve de um jeito que encanta o leitor. E nos faz ficarmos “apaixonados” por este povo patriota, valente, leal!
Tambem quero um dia conhecer pessoalmente esses lugares para os quais a serie e o teu texto nos levou na imaginaçao. A música , também, é linda!
Tayná
Muito bom texto, obrigada por compártilhar esse conhecimento histórico conosco, até conseguir enteder melhor alguns contextos da série. Eu sou APAIXONADA em Outlander. Agora tenho vontade de ir à Escócia, rs. Sempre bom saber da história e personagens (pessoas reais) que estão por trás de muitos acontecimentos.
Um aoutra série que traz conhecineto hitórico é “Reing” e lembrei dela quando você citou a rainha Mary Stuart.
Anelise
Sim, assisti Reign e adorei, apesar do final abruptou que cortou metade da vida dela e me irritou profundamente, hehehe. Obrigada por ler e comentar.
Claudio
Até que fim achei o que estava procurando. Artigo bem
completo sobre o assunto. Obrigado pela informação.
Compartilhei no meu pinterest.
Ana Paula Palma Soares
Grata Anelise por nos ensinar história e enchergar a verdadeira face da história de culloden vc tem um TALENTO com as palavras tem um modo de escrever e ensinar que me encanta aprendo com vc a cada texto que leio grata por nos enriquecer com sua sabedoria…sou sua fã é uma pessoa admirável
Luciana
Que história de tirar o fôlego, se emocionar e torcer por esse príncipe. Obrigada por dividir conosco. Estou amando te acompanhar no insta e por aqui!!!
Ana Paula Marinho.
Excelente texto, Anelise! Parabéns! Estou acompanhando Outlander, agora na 6a temporada e, me interessei pela letra da canção tema de abertura. Fascinante e esplendorosa história! Obrigada pelas explicações e nos proporcionar um pouco mais de conhecimento!
ANA MARIA SCHMIDT
Lindo texto. Fiquei emocionada. Obrigada por trazer essas informações.
Kelly
Caiu uma lágrima aqui ao ler o seu texto. Devorei a série toda em alguns dias de tão linda e histórica. A Escócia é linda.
Fico refletindo sobre o Brasil, tanta história antes dos Portugueses invadirem, quantas batalhas até hoje, seja em busca da liberdade, contra os impostos “para o rei”, ideologias… Poderia ter uma série assim do Brasil, tão bem escrita, apresentando os dois lados da história, dos oprimidos e dos opressores.
Anelise
Oi Kelly, concordo, poderia mesmo, embora eu não ache essa divisão entre oprimidos e opressores muito correta, são sempre lados de a história mais complexo. O vilão de alguns é o heroi de outros, e vice-versa. Mas, para romances, essa dualidade é necessaria. O Brasil renderia muitas histórias lindas!!!
Kelly
Caiu uma lágrima aqui ao ler o seu texto. Devorei a série toda em alguns dias de tão linda e histórica. A Escócia é linda.
Fico refletindo sobre o Brasil, tanta história antes dos Portugueses invadirem, quantas batalhas até hoje, seja em busca da liberdade, contra os impostos “para o rei”, ideologias… Poderia ter uma série assim do Brasil, tão bem escrita, apresentando os dois lados da história, dos oprimidos e dos opressores.
Aurea Camargo Ribeiro
Nunca vi uma narração tão perfeita e tão linda de um momento histórico!!! Com certeza, isso toca meu coração, assim como The Skye Boat Song faz porque algo dessa época eu vivi, mas independentemente disso, esse relato é mais real e genuíno do que qualquer descrição da história… Gratidão por sua sensibilidade e precisão!!! Não tem como não amar Outlander e The Chambers Skye Boat song depois de ler tudo isso… ❤️❤️❤️
LIDIA FERNANDES LINARES
Excelente texto, parabéns!
Stephanie Haydem
Que texto fantástico! Fiquei fascinada com essa explicação! Recentemente tenho procurado muito sobre a história da Escócia e seus textos e explicações com certeza tem sido de muita relevância! Obrigada por compartilhar tanto conhecimento!
Rejane
Também amei seu texto e a forma didática de explicar algo tão complexo. Pra quem gosta de história um presente! Parabéns.