Círculos de Pedras e viagens no tempo

Preciso começar este post informando – para quem ainda não sabe – que Craigh na Dun não existe! Foi um lugar inventado pela autora de Outlander. O círculo de pedras foi construído em isopor para as filmagens, em uma colina de Kinloch Rannoch, em Perthshire (e não em Inverness).

Aliás, se Craigh na Dun existisse mesmo, eu não estaria aqui escrevendo. A julgar pelo sucesso da série e pela quantidade de mulheres loucas para viajar no tempo e encontrar um highlander sósia do Jamie (já aviso que dentes perfeitos serão improváveis), eu estaria agora com uma banquinha montada lá, distribuindo senhas de acesso à pedra principal e fazendo fortuna vendendo antibióticos para as viajantes. Porque é sempre uma má ideia ir para o passado sem uns remedinhos modernos no bolso…

11 erros históricos de “Coração Valente”

Se você era como eu era nos anos 90 (jovem e ignorante), provavelmente assistiu ao filme Coração Valente e tomou tudo como verdade histórica. Mesmo porque, na época em que o filme foi lançado, não tínhamos a internet à mão para conferir informações. No filme, o herói, William Wallace (vulgo Mel Gibson), foi traído por Robert the Bruce. Ele aparece, depois, super arrependido e coisa e tal, mas eu simplesmente não consegui gostar desse sujeito. Entrou no meu rol de vilões históricos.

Mas aí eu saí dos anos 90 (ainda bem!), e um dia me vi na Escócia, em Edimburgo, visitando o Castelo da cidade. E eis que percebo que, no portão principal, tem duas estátuas: a de William Wallace e a de Robert the Bruce. Os dois ali, de guardiões do castelo, de heróis da nação. Gente, mas como assim? Colocam o mocinho do lado do bandido, assim como iguais? Estariam os escoceses malucos em venerar esse sujeito traidor?

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Entrada do Castelo de Edimburgo. Robert the Bruce à esquerda e William Wallace à direita.

Sobre sair por aí sem dar bola pro clima

Pra quem ainda não leu, eu escrevi um artigo sobre a educação infantil aqui na Escócia lá no site Brasileiras pelo Mundo. Contei, nesse artigo, sobre a mentalidade que eles têm por aqui de não deixar que as condições climáticas interfiram nos planos deles, o que é algo muito sábio de se fazer em um país como esse. Afinal, se o povo se escondesse em casa porque está chovendo, ou frio, ou com vento, ou etcs, não sairiam quase nunca. Faz sentido ignorar o clima quando se considera que a Escócia tem poucos dias de verão por ano (verão aqui, considero temperaturas acima de 20 graus – este ano foram 3 dias entre 20 e 22). Ou seja, não dá pra esperar um dia melhor, mais quentinho, ou cancelar passeios porque a previsão é de chuva. Mesmo porque, via de regra, daqui a pouco a chuva passa, e sai o sol, e o processo se repete outras tantas vezes – welcome to Scotland.

Bonfire Night: o que é? De onde vem? Como se reproduz?

Quando era recém-chegada, eu estava aqui, na minha ignorância, achando super estranho que, junto com coisas de Halloween, os mercados estivessem vendendo fogos de artifício também. De repente, as lojas se encheram de fantasias, abóboras, teias de aranha, doces e várias estantes com opções de fogos. “Será que soltam fogos no Halloween?”, me perguntei.

Educação infantil na Escócia

Artigo que escrevi para o Brasileiras pelo Mundo, sobre minhas impressões sobre a educação infantil aqui na Escócia:

http://www.brasileiraspelomundo.com/escocia-educacao-infantil-041643995

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