No pequeno vilarejo de Charlestown, aqui em Fife, existe um “lago secreto”, o “secret loch”.
Não existe nenhuma placa ou indicação de caminho. Ele fica escondidinho em meio a um bosque fechado (com várias pedras interessantes) e é tão secreto que ninguém para quem perguntamos sabia nos dizer como chegar nele 😅 (ou talvez as pessoas tenham um pacto secreto de nunca dizerem onde fica o lago secreto?).
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Scott Monument, em Edimburgo.
Construído em 1844, em homenagem a Sir Walter Scott, o escritor mais famoso da Escócia, autor de Ivanhoé, Waverley, entre outras obras. É o segundo maior monumento a um escritor no mundo, perdendo apenas para o monumento a José Martí, em Cuba.

Williamina Fleming, uma escocesa nascida em Dundee em 1857, não estava exatamente em bons lençóis quando o marido a abandonou. Com um filho pequeno, e morando em Boston, nos Estados Unidos, para onde o casal havia se mudado anos antes, as chances de ela conseguir um bom emprego eram muito pequenas. Longe da família e do próprio país e – pior ainda, para aquela época – sendo uma mulher (e abandonada, ainda por cima), tudo indicava que a vida, a partir de então, seria uma grande batalha pela sobrevivência, sem quaisquer perspectivas de sonhos ou grandes conquistas.

Fonte: BBC
Muita gente conhece a música “The Skye Boat Song” como “a música de abertura de Outlander”. Mas ela é, na verdade, uma música folclórica escocesa do século XIX, que conta a fuga do Bonnie Prince Charlie, após a Batalha de Culloden, em 1746. O compositor de Outlander é escocês, conhecia a música desde sempre e adaptou a letra para combinar com a história do seriado.
Fãs de Outlander também certamente conhecem o personagem principal da música original, o Bonnie Prince Charlie.

Vou ser sincera e dizer que não acho que a retratação que foi feita dele, na série, foi justa. Nela, ele aparece como um homem predominantemente mimado, arrogante, fraco e egoísta. E, se ele fosse, de fato, assim, não teria conseguido mobilizar todo o suporte que teve, ou completado a cansativa odisseia de superar distâncias e circunstâncias extenuantes, tanto física como emocionalmente.
Poucos de nós chegariam tão longe. Poucos de nós teriam a coragem e a determinação que ele teve. Eu sei que eu não teria. Eu provavelmente teria desistido muito antes de botar os pés na Escócia, então não quero nem pensar em como me retratariam… 😅
Muitos historiadores argumentam que essa imagem “fraca” que se fez dele na mídia é um fruto persistente da propaganda negativa pós-revolução. Mas está na hora de pararmos, olharmos para a história, e admirarmos um homem que não só era bonito (“bonnie”, em escocês) mas também absurdamente corajoso e estupidamente humano, o que me ajuda ainda mais a admirá-lo.
Dica de filme recente e premiado que se passa na Escócia: aos 83 anos, Edie decide que nunca é tarde para realizar um sonho e resolve subir uma montanha famosa daqui. Ela conta com a ajuda de um jovem escocês da região, que se enche de paciência para lidar com ela.
O filme mostra paisagens lindas aqui da Escócia, e tem aquele tipo de história que acalenta o coração e faz a gente ter vontade de também sair por aí subindo montanhas ou, pelo menos, ter mais contato com a natureza.