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The Witches​ Well

The Witches Well. Pequena fonte em homenagem às mais de 300 pessoas (maioria mulheres) que foram estranguladas e queimadas na esplanada do castelo, nos séculos 15 e 16. 

O rosto raivoso representa as que usaram seu conhecimento excepcional para causar o mal. O rosto sereno representa as que foram mal-compreendidas e sò queriam o bem das pessoas. A serpente representa a dualidade do mal e da sabedoria. 

A fonte foi esculpida em 1894 e está na esplanada do Castelo de Edimburgo. 

As Pedras Mágicas da Escócia

Ao contrário do que fãs da Diana Gabaldon possam acreditar, a ideia de que pedras antigas possam ser mágicas não é nada original. A autora de “Outlander” se inspirou nas várias histórias já-existentes sobre esses lugares ao escrever sobre Craig Na Dun, um círculo de pedras fictício que foi montado com pedras de isopor, na região de Perthshire, para as filmagens (já falei sobre isso neste post aqui). No livro, a mocinha Claire viaja no tempo ao tocar em uma das pedras do círculo, e volta para as Highlands do século XVIII. Lá, ela se torna um ímã de encrencas e se apaixona por um escocês que, milagrosa e ficticiamente, possuía uma aparência limpa, com todos os dentes e demais atributos que os homens daquela época dificilmente teriam. Pra quem ainda não conhece a história, e quer conferir, existe também o seriado.

Fora da ficção, relatos sobre estranhas sensações e histórias passadas em círculos e outros locais pedregosos sagrados da Escócia são documentados há séculos. Uma rica cultura de folclore e mitos existe sobre essas misteriosas pedras, tanto sobre suas origens quanto sobre os poderes que elas supostamente teriam. Seguem algumas dessas histórias:

Música escocesa: nem só de gaita de foles vibram nossos tímpanos….

A ideia de escrever este post surgiu na semana passada, depois de assistir um showzinho na escola do meu filho em que os alunos cantaram e dançaram uma seleção de músicas escocesas. Tive várias surpresas nesse show, porque havia músicas que eu conhecia mas que nem fazia ideia que eram “escocesas”, como por exemplo esta:

E esta:

E esta:

Mas tenho que admitir que, em termos de música, eu dei uma estacionada considerável no tempo. Minhas playlists são, na maioria, como um salão de festas do século XIX, cheirando a naftalina, com tipos como Édith Piaf, Vicente Celestino, Elvis e Frank Sinatra exibindo suas modernices e se sentindo radicais. Então perdoem as “guinoranças” musicais, mas se você é como eu e também não fazia ideia que essas bandas eram escocesas, toca aqui! ✋

Enfim, vamos ao nosso rápido apanhado de músicas escocesas para principiantes. Obviamente não vou conseguir ser enciclopédica neste tema tão amplo, então vou seguindo e deixando o ritmo do post ditar esta dança (ahá! Trocadilhos musicais: temos!).

Escoteiros no cemitério

Meu filhote começou ontem a frequentar o grupo de escoteiros do nosso pequeno vilarejo. Todos os amiguinhos estavam lá, e a atividade da noite (porque começa às 6hs, já escuro por aqui) era “stargazing”. Alguns pais estavam junto ajudando, e aproveitei pra ficar também e acompanhar essa primeira experiência dele no grupinho. Fizemos molduras de papelão que serviriam para “moldar” as estrelas certas no céu, e havia também dois telescópios. Os meninos estavam super animados, e assim que tudo ficou pronto e o chefe dos escoteiros explicou a atividade e passou as instruções, eles se juntaram em pares e seguiram alegre e desordenadamente, com lanternas, pela trilha que passa pelo lado da igreja. O destino: um cemitério que ficava logo ali, e onde estava escuro o suficiente para ver estrelas. O chefe mandou apagar as lanternas, para que os olhos se acostumassem à escuridão. Nós ali, , no escuro total, em um cemitério, e eu pensei que talvez isso seria visto como estranho no Brasil. Mas, aqui, estava a coisa mais normal do mundo.

Natal na Escócia

Queridos leitores e queridas leitoras,

Primeiro, gostaria de me desculpar pela longa ausência. Este último semestre foi bastante puxado e não consegui arranjar tempo para escrever aqui – administração de tempo não é um dos meus fortes. Mas, como “tempo a gente não arranja, a gente cria”, criei e cá estou! E justo hoje, 21 de dezembro, que acordei na escuridão do dia mais curto do ano. Começou a ficar claro lá fora a partir das 8:30 hs, e esse sol tímido, que vem se escondendo atrás de nuvens na maior parte dos dias, vai começar a se despedir a partir das 3 da tarde. Os dias são mais curtos e mais escuros, e isso causa alterações de humor em muita gente. Compreensível. Eu não me sinto tão afetada assim, mas percebo uma moleza maior, sinto mais sono, e às vezes olho pra esse céu sempre cinza – que aprendi a gostar desde meus tempos em Seattle – e tento lembrar daquela cor azul intensa que ele tinha no verão. Minha mãe, que estava aqui no inverno passado, tinha apenas uma reclamação: “o sol começa a se pôr e vai batendo aquela fome de final de tarde, mas aí a gente olha o relógio e ainda são 3:30!” Ela está certa. O chá da tarde começa a parecer tarde demais, parece que esse jogo de luz e escuridão engana até o estômago, e aí haja disciplina pra não se jogar em comidas quentinhas dessa época.

Enfim, foi pra falar justamente desta época que apareci por aqui, pra contar como é o Natal na Escócia.

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